converso com o silêncio da noite;
pensamento é quase açoite,
e, tu estás presente, ausente,
latente e permanentemente;
doce e amargo fascínio,
deslumbrante sentimento;
causa-me alento porque
é amor somente amor,
insano e lúcido amor;
mundo encantado, sensual,
sensibilidade e emoção;
domínio do coração que
chora nas esquinas e
curvas da madrugada;
borboletando, pensante,
pontuando sonhos andarilhos,
desenhando beijos e desejos,
contornando teu rosto com gosto;
cavalgando teu corpo,
as carícias convergem, e o tempo
passa, é mais um dia que te amo
enlouquecidamente e tão só.
Marisa de Medeiros
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