(...) na calada da noite,
pernoita o canto dos pássaros,
visita o coração em aflição;
doce canção; saltitante a
emoção se esparrama, te sente,
pressente na inquietude do amor
amor que ama a distância,
faz presença na impaciência,
mil e uma impossibilidades;
ausência total da razão;
na ribalta do desejo,
abraços, amassos e beijos;
vejo-me em teus braços
na mistura do toque e
desencontro inexato do
exato retoque tocando o
corpo e n'alma, soluçando,
desenhando a explosão
do amor na solidão tão minha.
Marisa de Medeiros
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