céu vermelho, um
amor azul no sol
amarelo, a lua
insinuante da cor
que eu quero;
uma dor de amor
no paraíso solitário,
paixão habita, desejo
revolucionário;
baralhos de cartas,
cartas na mão,
render-te além, muito
além da sedução;
carícias convergem
na entrega voraz,
coração tremendo
sedento e faminto;
teu olhar atrevido
o meu assanhado,
procura o encontro no
meu corpo orvalhado;
nas noite e dias,
ninho estrelado;
movimento ousado
nas ondas do amor
desencontro perfeito
se encontra no peito,
eco imperfeito do
amor mais que perfeito.
Marisa de Medeiros
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