e, como fosse criança,
chorava, sorria,
tristeza , alegria,
banho de esperança;
e, como fosse a lua,
translúcida tão nua,
encantamento na rua,
apaixonada sou tua;
e, como fosse estrela,
brilhando na cachoeira
lavando mágoas nas águas,
fada e feiticeira;
e, como fosse exemplo,
no túnel do tempo,
rebuscar momentos
que o vento levou;
e, como fosse rosa,
perfumada manhosa,
ousada atrevida,
amar-te em verso e prosa;
e, como fosse milagre,
substituir essa dor,
em teus braços beijar-te,
plena de amor.
Marisa de Medeiros
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