terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Por te amar tanto...



(...) a dor que passa,
vai e volta, as vezes,
suporta outras revolta;
indesejável, temida,
quase insuportável;
vai se esgotando
os recursos de
recuperar e viver;
transpõe a vontade,
inesgotável emoção;
o olhar que faz sorrir,
é o mesmo de trair,
sofrer não tem mais lugar;
espaço para felicidade
de sonhar e ousar;
amar como fosse
fio preso no ar,
mantém a respiração;
estágio sofrível para
quem ama como eu,
se encanta por desejar
e querer o teu amor;
doce e amargo jeito,
esse jeito de amar.


Marisa de Medeiros

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