terça-feira, 1 de julho de 2008

CATARATAS DE AMOR


Já tenho saudades de ver os teus olhos
De os teus lábios beijar, de te falar de amor
E como um Senhor, com vénia te amar.
Lembro o silencio desses loucos momentos
Em que estavamos sós, só os olhos sorriam
Nossos corpos se uniam, perdiamos a voz.
Volta e eu te oferterei cataratas de amor.
Montanhas de flores ornadas de estrelas.
Te darei também, as noites mais belas
Te cobrirei de beijos, serei teus desejos.
E para a vida inteira serás minha Cinderela.

As noites são longas, não tenho mais sonhos.
São noites sem estrelas, vagueio e não há Luar
Nem os teus lábios para os meus adoçar,
Nem sequer romântismo à luz de umas velas.

Canto, canto o amor, para que possa ouvir
No meu desespero o meu coração chorar
Mas pensando em ti ele chora de mansinho
Passando á minha porta, ele não te irá assustar.

A. da fonseca

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