quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Fazer Amor


Fazer amor requer arte inconsciente
Fazer amor transcende o feio e o bonito
Fazer amor requer a alma despida
Fazer amor transcende a sexualidade

Fazer amor é ignorar todos os conceitos
formais da humanidade
e se entregar como quem se doa a si mesmo
Fazer amor não tem vínculo algum
com o lado físico dos seres

Fazer amor é uma divindade.
Divindade que advém do mais nobre dom da vida:
a própria vida.
Fazer amor é enlouquecer a anatomia.
não importa a forma.
o que importa é não importar com coisa nenhuma.

Fazer amor é fazer de inconcebíveis palavrões
um lindo poema.
Fazer amor é fazer do corpo
um banquete de sonhos
e fazer da alma o berço do gozo...

José Eustaquio da Silva

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