A dor que a minha alma sente...
Não a saiba toda a gente...
Que estranho caso de amor...
Que desejado tormento...
Que venha a ser avarento,
Das dores da minha dor!
Por me não tratar pior,
Se sabe ou se sente, não a digo a toda a gente!
Minha dor e a causa dela,
A ninguém ouso falar.
Que seria aventurar,
A perder-me ou perdê-la,
Pois só em padecê-la
a minha alma está contente.
Viva no peito escondida...
Dentro da alma sepultada...
Ou me mate...
Ou me dê vida...
Ou viva eu triste ou contente,
Não quero que saiba a gente!
Não a saiba toda a gente...
Que estranho caso de amor...
Que desejado tormento...
Que venha a ser avarento,
Das dores da minha dor!
Por me não tratar pior,
Se sabe ou se sente, não a digo a toda a gente!
Minha dor e a causa dela,
A ninguém ouso falar.
Que seria aventurar,
A perder-me ou perdê-la,
Pois só em padecê-la
a minha alma está contente.
Viva no peito escondida...
Dentro da alma sepultada...
Ou me mate...
Ou me dê vida...
Ou viva eu triste ou contente,
Não quero que saiba a gente!
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