Sentir o calor borrando o vermelho,
E a forma esguia a procurar seu par,
Adentrando o mistério envolto em marfim,
Querendo encontrar, querendo sentir,
Querendo tocar, tocando enfim;
Sentir o calor borrando o vermelho,
E o balé a dois, num cenário raro,
Cruzando o tempo como se não houvesse,
Alcançando em êxtase, o imaginário
E o fim começa num estalo surdo,
No dizer adeus de um sorriso oculto
Lunático
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