quarta-feira, 12 de setembro de 2012

"Guerra dos sexos"



sinto quando sonhas
e me tocas com o
retoque dos arrepios
numa cadência
melodicamente silente;
recorrente dos desejos
que se encontram nas
entranhas e se alinham
nas entrelinhas;
amor em conchinhas
e, tudo acontece;
côncavo e convexo,
estonteante com nexo;
sem guerra dos sexos
porque a noite de amor
se faz linda, tão linda;
fragilidade de um amor
forte na igualdade;
um prazer fascinante,
inédito e completo;
suficiente para entender
o longe perto dentro de nós.


Marisa de Medeiros

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