domingo, 19 de agosto de 2012

O soneto de amor



Amor és meu, porque te quero o amor;
te amo, por isso és um amor em mim
te amo, essa chave sem cinismo, assim
Esse tesouro, porque vive a dor!

Meu coração, já vens o meu palor!
Fechou-te o peito no meu fundo, e o fim;
te amo, esse som do coração, clarim!
O coração és meu, o doce ardor.

Te quero tanto olhar, o doce olhar
para que sinta o meu lirismo, em vaga...
Na maior carne do lirismo andar.

Sem choro, amor, esse licor ardente
eu te amo, a carne deleitosa em plaga
te quero, pelo coração fulgente.


Lucas Munhoz


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