A minha alma tranqüila
Ressuscita quando vejo sua silhueta
Por entre os panos que recobrem minhas vistas...
Lá de minha janela
Aguardo sentado na velha cadeira
A beira da lareira
Vejo as chamas bailarem no ar
Estampando seu dançar
Sobre as brasas.
Aquela corrente de ar
Revive um pedaço de carbono
Largado no cinzeiro
Inerte no depósito.
E aquelas brasas esquecidas
De hora para outra
Voltam a aquecer
Aquele imenso salão frio...
Fabão Silva
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