Não se vê a olho nu
Verdades empíricas
Ou mentiras satíricas
Com os olhos da alma
Encantada pela paixão
Vê-se sim, entretanto,
Verdades satíricas
E mentiras empíricas
Encobertas no fluorescente manto
Da ilusão
Alma pobre de fé e não de luz
Nem a lógica lhe traduz
As nuances da parceria
Que desmente o presságio
Daquilo que um dia
Poderia se chamar de amor
De amor só poderia
Se chamar o que um dia
A paixão extravasar,
A ilusão atropelar
E fazer a alma em encanto
Amar sem dor
ANTONIO SERGIO NÉSPOLI
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