A luz era morteira...
Mas ao cair as tuas vestes
Revelou-se a obra de arte
Que envolvia a magia do momento!
Suas curvas faziam ofuscar a luz da lua
Que tomada por ciúme queixou-se as estrelas
As madrugadas recolheram seu orvalho
E o manto da noite ocultou o sereno.
E inocente nobre donzela descobriu-se então
Na opaca luz revelando do corpo o segredo
Palpita coração lábios trêmulos ocultos sob o véu
Perfume de mulher incitando o carnal desejo
Deslizando-me por entre seu ventre como rio corrente
Vou acariciando teus seios exaltando nossos desejos
Meu corpo inspira devaneios, quando beijo o teu sexo
Sentindo o licor de teus anseios aquecerem minhas mãos
Nossos suores se misturam aos nossos delírios
Palavras insanas, em abafados sons murmuraram
Suspiros de paixões enquanto nossas entranhas
Rompem-se nos gemidos de intensos e obscenos orgasmos
O botão abriu-se em flor rendeu-se ao perfume da noite
A virgem desabrochou-se em uma fascinante amante
Agora sem sua companhia já não consigo mais viver.
Rendi-me aos seus encantos de delicada mulher
Baroneto.
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