(...) explicar o que não
se consegue entender;
vozes que não se decifram,
enigmas, mistérios;
incógnitas que o olhar escuta,
surpreendentes, persistentes;
tem um quê de tristeza,
muito da natureza,
barulho surdo, num grito
mudo, desnudo, chão fecundo;
pés descalços nas calçadas
do amor; pétalas de rosas
vermelhas, perfumadas,
encantadas, amantes,
apaixonadas, apaixonantes;
sem palavras, ata que
lavro; depois de lida e
acordada será assinada
pela emoção e coração;
amor forte como vulcão.
Marisa de Medeiros
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