Fujo deste olhar
Tão simulado
Que dor não suaviza
E põe chama no amor
No giro do tempo
Não cultivo mudanças
Dou-te meus ais
Presenteio lembranças
E alento em suspiros
No coração a esperança
Às vezes penso
Ausentar-me de ti
Não mais te ver
Pois injusto é o amor
Insensível aos gemidos
Gritantes da alma
Para tão tímidos ouvidos
Não...não quero mesmo
Tornar a ver-te
E acuso desvairada
A minha estrela
Que não foi de sorte
Mas de puro azar
Cruzares naquela noite
O meu caminho
E mudar meu destino...
Jô Tauil
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