terça-feira, 31 de maio de 2011

Soneto inglês V


Ama-me como donzela, e que me adoras...
Das loas já venceste os rios dos laços;
Cai-lhe o viver esplêndido, e já não choras!
Sinto-me o jovem como olharás os passos.

Vês! Amo-te como jovem que és tão pura!
Às vezes não me ama tanta alma carnal;
Da amizade já sentes a amada dura:
"Vais amar-me o azo pelo amor sensual."

Ó minha amiga! Deus vos sinta o lirismo...
Olharás o meu langor como anjo eterno;
Sinto o teu peito como bom romantismo,
Amo-te tanto amor a vê-lo o ser terno.

Ó forte coração! Deus vos ama o peito...
Que, ao ver-te o colo como amigo perfeito.

Lucas Munhoz

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