terça-feira, 10 de maio de 2011

Soneto à Reggina Moon


Chama-me o amante, que és meu grande amor...
Se o bom amigo, a amá-la o peito amado;
Sou jovem! Como o amigo a amar o lado,
Chama-me o amigo, que és o amor sem dor.

Sabes, que és minha bela amiga ao alvor!
Amo a tua feição, que ama o passado...
Chamo-me o Amor, se vais sentir-me o fado!
Se és minha mulher, quem sente o pudor?

Querida, que és mui doce e apaixonada...
Sim! Como o amigo amante sem maldade...
Beijo-te o cálix, que és minha alva amada.

Amiga, que vens o ardor da bondade...
Vejo-te a volúpia da alcova alçada;
Amor! Se és meu peito da lealdade...

Lucas Munhoz

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