Nua, ao ver-te o gole da sensualidade...
Se és um desejo do calor a olhar-te o colo...
Cravaste os seios d´água a delirar-te o solo;
Nos teus lábios beija-me a aura da maldade.
Que o ensejo vens seduzir-me o dia mui quente;
Sem traje a olhá-la os teus gozos da formosura,
Nas horas da sedução deu-me a roupa pura...
Que, à nudez sensual do corpo em noite ardente.
Que ao teu pêlo sem dor a ti que me seduzes...
Molha-me a ansiá-lo os teus desejos sem veste;
À fome virgem a amar-me a alcova sem peste.
Bela e nua, como a Vênus! Ama-me as luzes...
De encher a nudez da cor;
Unir a um seio da chuva
Ter o beijo amado em uva,
Ver a mulher do licor.
Molhar o seio formoso;
Sentir o beijo amoroso
Banhar o bico do amor.
Da mulher nua à pureza,
Arfa-te o corpo da alcova
Unir a um seio que mova;
Em seio à doce beleza...
Beijar o bico da amante,
Tocar o pêlo adoçante
Da mulher nua à leveza.
Lucas Munhoz
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