quarta-feira, 4 de maio de 2011

COMO FÊNIX


De quantas mortes morri?
De beleza e de tristeza
Dos amores que vivi
Dos amores que perdi
Mas de cada morte,
Radiante, renasci
Borboleta colorida
Vidas breves e intensas
Retornos constantes
Renovadas primaveras
Sou flor, flores, floresta
Sou partícula de Deus
Voo dos que me cercam
Abraço amplo
Do espaço que me enlaça
Quando, como narciso
Olho-me nas águas
Ou me ofogo em labaredas
Porque como fênix
À cada morte...renasço!

Maria Jose Zanini Tauil

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