sexta-feira, 15 de abril de 2011

Soneto de amor


De tudo, ao meu coração ama a cantiga!
Quando nos sentimos o alarde sem ódio...
Ao seu grande poeta, ama o mar vadio!
Não te esqueças de mim, oh minha amiga.

Hei de amar-te o rigor à parte meiga;
Que ele encante o seu vento luzidio,
Ou eu te chore o seu firmamento sadio...
Se é bem perfeito, como a vida antiga.

Se és tão adorável, como a sedução
Ó noite! Que eu possa dizer o amor!...
Lambo o beijo ardente, apenas a ardência.

Se és minha amiga, pois vive a constância
Ó lágrima! Dou-te o ardor do coração...
Amo-te muito! Amiga, és meu alvor!...

Lucas Munhoz

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