quarta-feira, 6 de abril de 2011

Evolução


Quando eu era pequenino,
Aprendi então a amar,
Dum amor terno e tão louco,
Que surgiu pouco a pouco,
E caminhou o seu findar.
Não fiqou, mas ainda perdura,
O amor por essa linda criatura,
Que desde então eu tanto amei,
Mas formou-se numa secura
De um inverno com essa verdura,
De uma primavera bem vivida,
Desde então ali ficou perdida,
Como quem perde o seu coração,
E quem perde o coração não ama,
E eu nunca mais vou querer amar,
Pois amei uma vez só,
E nunca mais vou poder esquecer.
Pois agora estou a me perguntar.
Como isso aconteceu nem vi nada!
Verdadeira importância… Somos imperfeitos…
E estamos distantes da verdadeira perfeição…

Manuel Poète©

1 comentário:

Lucas Munhoz disse...

Oi, por favor coloque os meus poemas no site, adoro o seu blog... Gosto muito, vc é um bom amante de poesia pra mim. Obrigado, coloca o blog pra mim Ok