No meu cabelo despenteado acorda a tua mão,
De teus dedos delicados, tu removes os soluços,
Soluços da lua que fica a velar o meu sono,
Quando expansões escuras no teu casaco.
Os beijos do amanhecer, no veludo dos céus,
Posam em meus lábios a embriaguez do amor,
O amanhecer reflectiu no brilho de teus olhos;
Ó doçura de mel e sois dos meus dias.
Que desliza no meu rosto uma lágrima cor-de-rosa,
O veludo da tua mão recolhe o seu perfume,
Embalsame o ar do Tempo que, toma pose,
Pensa na carícia de um sussurro tão divino.
Enquanto pela manhã desabotoa a sua blusa,
Sonhos estrelados fechando as pálpebras,
E ofereço ao teu relance o desejo uma paisagem,
Que será sempre tua, hoje totalmente como ontem
Manuel Poète©
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