terça-feira, 28 de junho de 2011

VENTO


Vem Vento...
Que antes era brando,
Como a brisa macia...
Que emana dos campos.

Vem fragrância!
Vem perfumar minha alma,
Que hoje chora e clama...
Pela morte que ai me tem.

Vêm pensamentos...
Desorientados como embriagados,
Envolvidos nos rodamoinhos...
Que fizeram da vida, o desgraçado.

Vem ao meu refugio!
Bela e faceira, flor da noite.
Quero dormir e sonhar,
Fazendo de teus braços...

A tumba que minha alma,
Eternamente irá repousar!
Sem um rio de lágrimas...
Ou um raio de luar...

Simplesmente morrer e sonhar!

Baroneto


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