quarta-feira, 8 de junho de 2011

REGRESSO


Hoje, pensei na paz tão desejada
que o teu amor, talvez, fosse me dar,
imaginei a noite enluarada
e as estrelas brilhando em teu olhar.

Nos meus braços, eu sei, tu foste amada
como jurei em frente de um altar,
mas o frio chegou, de madrugada,
e eu pude ver a solidão chegar.

Nunca mais eu te vi nem tu me viste
fizeste-me sofrer quando partiste
sem me ofertar qualquer explicação.

Mas hei de vê-la um dia regressando,
e a lua surgirá, no céu, saudando
o teu retorno cheio de paixão.

Filemon F. Martins

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