domingo, 5 de junho de 2011

ALMA CANSADA.


Cansei...
Cansei de ser uma eterna cachoeira...
De lágrimas em devaneio chorada por ti!

Cansei ...
Cansei de te imaginar como a lua,
As estrelas em minhas fantasias.
O sol a iluminar a perfídia de meus dias!

Cansei...
De ser para ti o inverno insano de teus sonhos.
Verdugo de teus desejos de amor e aventuras.
Esquecido nas masmorras, de tuas lembranças.

Cansei...
De te escrever versos rimados num poema triste!
Onde a loucura de te amar desesperadamente...
Como uma tempestade de martírios, ainda persiste!

Cansei...
Cansei de tentar te dizer na luz dos meus olhos...
Que o brilho de minha alma não se encontra ,
No perfil magnífico de teu suave corpo.

Cansei ...
De te dizer que te amo, e como te amo!
Porque esse amor não nasceu no acaso,
Nem tão pouco vai morrer na escuridão.

Cansei...
Adormeci e suspirei a brisa de tua áurea.
Guardei o teu perfume nas entranhas de meu ser...
Pois cansei, porém nunca vou lhe esquecer!

Baroneto

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