Queria que os tons
fossem mais vivos,
os sons mais lentos,
a lua, permanente,
cérebro mais ativo,
não houvesse tormento,
o futuro fosse recente,
violinos não se calassem,
flores fossem eternas,
rancores, amar soubessem,
mantivesse suave a aragem,
convivência fosse fraterna,
dançar na chuva passageira,
cantar uma balada delicada,
voar em mágica esteira,
o violão fosse dedilhado,
por madrugadas dispersas,
não se calasse a conversa,
todos dias a voce dedicados,
sempre rosas na sua janela,
colibris no seu despertar,
todos momentos fossem seus,
jamais existisse aquela
hora de falar adeus!
[gustavo drummond]
Sem comentários:
Enviar um comentário