quinta-feira, 30 de junho de 2011

Carta do amor-paixão


Doce, meus amores
São mares, meu peito
O algoz bem perfeito;
Que me beije as flores.
Doce, se és um fado
Um jovem amado.

Da cor ao meu ninho;
Tem toda a pureza,
Do alvor à beleza
A ave do carinho;
Doce, se és um fado
Um jovem amado.

Bem vi o teu colo;
Se enchia do orvalho
Que o cheiro do talho,
O orgulho do solo.
Doce, se és um fado
Um jovem amado.

Que me beije a língua;
O amor! À paz louca:
Que o fulgor da boca!
O alvor da cor nua;
Doce, se és um fado
Um jovem amado.

Nos olhos me vistes;
Amo-te, ó meu seio!
Que o peito já leio
Que a dor já sentistes!
Doce, se és um fado
Um jovem amado.

Se estavas a amar-me;
Pois não chora a mim
O amor do carmim.
Se estavas a olhar-me.
Doce, se és um fado
Um jovem amado.

Amo-te o bom rosto;
Um doce perfume,
Sem dor do ciúme...
Que vens o meu posto.
Doce, se és um fado
Um jovem amado.

Que a dor já sentiu;
À morte, ó meu Deus!
Que os amores meus!
Que o céu já pediu.
Doce, se és um fado
Um jovem amado.

Lucas Munhoz

A chuva...


Caminhando na chuva
Aroma do vento cantante
Corpo molhado
Salpicado da chuva
Chuva mansa tépida
A Inspirar-me ...
Sensação a tocar-me
Suavidade do teu canto
Emoção sinto
Sufocas-me
Vento forte
Que queres de mim?
Amor eterno?
Chegas a mim!
Danço para ti
A dança da chuva
Gingado do meu corpo
Vento ... vento espera-me
Abraças-me
Com teu suave
Canto
Corpo molhado de ti
Beija-me... sinto-me feliz


CatharinaDirce

quarta-feira, 29 de junho de 2011

ENCONTRO DA ALMA


Perdoa-me...
Mas hoje eu quero ouvir violinos.
Liberar meus pensamentos,
Na orla macia dos ventos!

Desejo tomar as mãos da ilusão.
Cavalgar por entre campos e regatos,
Embebedando-se na suave fragrância...
Das flores que livres se desabrocham!

Sorrir a vida como a uma criança.
Embalar-me na inocência de um anjo.
Cultivar pétalas desgarradas das rosas...
Banhadas no orvalho da esperança.

Voar na transcendência da realidade.
Flutuar nos portais das fantasias!
Criar um mundo mágico de alegria.
Preencher na alma, os espaços vazios.

Plantar uma flor que tenha a tua felicidade!
Cobri-la-ei com o manto dos raios da lua
Aquecida em ternos orvalhos de fina luz
Abraçada á meiga áurea da eterna alvorada

Fechar os olhos e suspirar o amor
Nos doce colo entre teus braços
Gritar aos quatros cantos do mundo
Amo... Mesmo que me julguem... Palhaço!

Baroneto

MATANDO A CURIOSIDADE


Caminhando pela praça
Próxima à minha casa
Fiquei a observar atentamente
A calma de uma mulher
Que tinha mais ou menos
A idade que tenho...
Observei com admiração
O carinho com que ela
Pegava nas folhas das árvores
Parecia que, com elas, conversava...
Com um sorriso estampado no rosto
Ela com as crianças brincava...
E fiquei a indagar:
De onde virá tanta calma
Daquela mulher?
De repente começou a chover
E eu continuei a observá-la
De mansinho ela acomodou-se
Com algumas crianças
Debaixo de uma frondosa árvore
Como sem querer querendo
Dela me aproximei e fitando-a
Bem nos olhos lhe indaguei
Estou aqui a admirar sua calma
E gostaria de conhecer a receita
Ela muito sorridente me respondeu:
“É que ando, de braços dados, com a felicidade”
Insistentemente perguntei:
E ela é uma constante em sua vida?
Ao que ela respondeu:
“Não, eu é que sou constante na vida dela”.
Matando minha curiosidade...
Concluí, que se permitirmos que a felicidade
Seja uma constante em nossas vidas
Nela a tristeza jamais terá guarida.


Nadja Ramalho

terça-feira, 28 de junho de 2011

ESSE AMOR, O MEU ENCANTO


Chegaste para trazer mais encanto
Às manhãs.
Dar mais colorido ao meu viver
Ao brilho do sol
E às cálidas noites de verão

O teu amor é parte do meu ser
É o ar que respiro.
O aroma de flores da primavera

O colorido do teu viver
Brinda os meus dias
Tu és o brilho que faltava
Na minha constelação
És o tudo que se apossou
Do meu coração
Pra me fazer, dia a dia, mais feliz

rubo medina

VENTO


Vem Vento...
Que antes era brando,
Como a brisa macia...
Que emana dos campos.

Vem fragrância!
Vem perfumar minha alma,
Que hoje chora e clama...
Pela morte que ai me tem.

Vêm pensamentos...
Desorientados como embriagados,
Envolvidos nos rodamoinhos...
Que fizeram da vida, o desgraçado.

Vem ao meu refugio!
Bela e faceira, flor da noite.
Quero dormir e sonhar,
Fazendo de teus braços...

A tumba que minha alma,
Eternamente irá repousar!
Sem um rio de lágrimas...
Ou um raio de luar...

Simplesmente morrer e sonhar!

Baroneto


segunda-feira, 27 de junho de 2011

O NOSSO AMOR


Tenho a felicidade.
O seu amor se faz presente em meu coração.
Me sussurra canções.
De um coro celestial que entoa esse amor,
Fazendo com que jamais me esqueça de ti.

Não sofro,
Não sinto saudades.
Você faz parte do meu mundo.
Me traz felicidades...
Mesmo estando longe,
A sua presença está aqui, juntinho de mim.
Este é o nosso amor.
Isto é ser feliz com você.

rubo medina

O amor virtual


Quem sentes o meu lirismo?
Fala: queres que eu te beije!
Chora: ama o meu romantismo.
Sem que o pudor nos bafeje.

Perdoa: como és tão doce!?
Sabes, como amaste a dor?
Era a flor que a dor me fosse.
Sente: eis-me o maior amor!

Que, ao cair do meu desejo
Doce ao colo, ó meu viver!
- Foi-se a morte do meu pejo!
Tens uma flor, ó mulher!

Que eras o coração d´ouro;
Quem sentiste a nudez dela?
Dos meus amores de couro!
Ó meu Deus! Eis-me a donzela!

Tinhas a morte do orvalho;
Ao nascer do meu passado,
Como o forte sol do talho.
Deu-lhe a tristeza sem lado.

À mudez, mas ao meu seio
Ó dor que morreste a vida!...
Ó morte que vês o enleio!...
Ei-la a morte emudecida!...

Sente: ei-lo o meu sentimento!
Vês o meu peito do alarde;
Como és meu anjo ao relento.
Chora: amei-te a cor da tarde.

Lucas Munhoz

domingo, 26 de junho de 2011

SANGUE SUOR E SAUDADE!


Ressuscita o meu ser semi-morto de saudade...
Renova a minha pele sequiosa,
Roça o meu âmago frívolo,
Estrangula o vazio do meu peito!
Devolve a luz do meu cerne...
Revele todos os meus desejos,
Descubra todos os meus segredos,
Derrama o teu suor em minha pele,
Envolve-me com seus beijos apaixonantes,
Crepita-me com suas veias pulsantes,
Acalma esse desassossego carente,
Com seus beijos delirantes ávidos,
Essa Paixão escaldante afogueada!
Quero a vida de volta!
Quero a Tempestade do Amor,
Vertendo e jorrando em Nós!!!

RACHEL KEKA

NA MADRUGADA


teceram-se sonhos
na noite sonolenta
quando os cilios pesaram nos olhos
numa visao quase irreal
de seu corpo naquela cama
pintaram-se tons de ternura
na noite escura
quando tomei conta de seu sono
velando sua paz
em doce abandono
misturaram-se agonias
que sufocaram pensamentos
naquela madrugada fria
um medo absurdo daquela ternura
que irradiava no quarto
naquele momento tao intenso
fotografei com meus olhos seu coracao
colando a foto no album da minha alma
para mais tarde pode lembrar
deste maravilhoso momento
era tarde
quando deitei minha cabeca
em seu peito
moldei meu corpo nu
em seu corpo nu
Pele com pele
e uma de suas maos...dormidas
tocou a minha coxa
enquanto a outra
emaranhou-se nos meus cabelos
e nos dois
corpos colados
almas atadas
dormimos abracando nossos sonhos
naquela madrugada...


®Mary Fioratti

sábado, 25 de junho de 2011

FADA MADRINHA


Vou te contar um segredo
Que nunca deveria revelar
Mas sou sua fada madrinha
E hoje resolvi te falar

Estou sempre ao seu lado
Mas infelizmente você não vê
Quando o vento toca o seu rosto
Sou eu beijando você

Meu lindo anjo amado
Eu te zelo com tanto cuidado
Mas se o vejo fazendo amor
Meu coração fica dilacerado

É muito triste ser uma fada
Que só em sonhos fica aparecendo
Você se exita, acorda empolgado
Mas depois vai me esquecendo

Ah! Quisera eu ser mortal
pois ser fada só padece
Em outros corpos você enlouquece
E em outras bocas me esquece

Isso só pode ser um castigo
Não poder unir sua vida a minha
Eu só sei que fui condenada a ser
Simplesmente a sua fada madrinha

AUTORA SÔNIA LOPES

GUIADA POR PÁSSAROS DE LUZ!


Vazio...Frio...
Calafrio...Fio da Navalha!
Coração aniquilado...Quebrado...
Maltratado...Amordaçado!
Perdida no silêncio de mim,
Rastejo nos escombros da angústia,
Nos becos e pântanos da minh´alma!
Meu cerne em pleno voo ínfimo!
Agarro-me em um último fio de sonho,
Que ora o vento leva,
Que ora o tempo traz!
E em uma vácua reminiscência,
Me enrolo nos cabelos do inconsciente!
Viajo pelo horizonte da dor em cometas,
Que teima em açoitar-me!
E na explosão da noite,
Me conduzem e guiam os pássaros de luz...
Aliviando o meu sofrimento,
Acho que agora não pertenço mais à esse mundo!
Sentar-me-ei no Universo, Inverso e Reverso de mim!
Pois sou parte do NADA!
Sou a imensidão do TODO!

Rachel KeKa

sexta-feira, 24 de junho de 2011

QUERO TE DAR O MUNDO


O que sinto por ti,
Não cabe nos mares e nem no oceano.
Tu sabes
que o infinito é pequeno para guardar o meu amor.
Todavia,
esse sentimento está dentro do meu pequenino coração.
Que foi escolhido
para guardá-lo como um tesouro.

Esse amor que sinto por ti,
Me faz te envolver com meus carinhos,
Te afagar, te dar alegrias,
Me faz te cobrir de beijos.
Te amar cada vez mais,
Me faz querer te dar o mundo.

rubo medina

As grandes amigas


O amor, a ti do meu belo relento...
Sem dor, ó vida que vens o meu choro!
Perdi-me o coração - mas d´ouro morto!
Sem amizade, ó dor que não te adoro.

Sem algoz, ó luar que te amo a lua!
Inda a vi a nudez - ó véu que te amo!
O peito virginal que tens no seio...
O carinho, ó saudade que te chamo!...

Sou como o amor, ó vida que te adoro!
Vós, que vos chorais o doce carinho!
Dai-me o viver d´ouro - no doce anelo.
Sou como o teu amigo, como o ninho.

Dize-me: "Amo-te o amor terno sem dor!"
Tu, que és tão doce como o meu viver.
Se vos amardes a plaga, sem morte
Sim! Ama o meu licor como a mulher!

O amor eterno, como és meu alento...
Amo-te como o amor - no doce seio!
Dou-lhes o vosso peito, como o sol.
Amo-te como o sol - no doce enleio.

Lucas Munhoz

CONFISSÃO


Meu amor, fecho os olhos tentando não pensar,
mas o pensamento é inquisitor.
Insiste em mostrar mais uma vez a porta se fechando,
os seus passos se tornando cada vez mais distantes.
Imagino a sua vida sem mim. O sofrimento, as lágrimas.
A sua imagem jamais abandona o meu coração.
É feito marteladas que comprimem a carne,
me fazendo sentir, agora na dor, o que fizemos um ao outro.
Esse amor que machucou, feriu,
que machuca, que fere,
que me faz feliz ao imaginar o quão diferente poderia ter sido,
me acompanha na solidão, nas noites em que não tenho mais a sua presença.
Esse amor me diz adeus através de você, cada vez mais distante...
Esse amor que se encerrou com palavras ferinas, impensadas,
ainda está aqui, selado, em meu coração.
Ficou para sempre. E machuca. E jamais voltará.



rubo medina

NO INFINITO AZUL DO CEU


Meus olhos
Se perdem no infinito azul do céu
Onde pequeninas estrelas,
Ameaçam despontar.

Descem às montanhas, aos cumes enevoados,
Onde negros pássaros, sobrevoam incansavelmente.
Quem sabe alegres?
Quem sabe tristes?

O frio da tarde,
A lua despontando
Já roubando o brilho do sol...
Tudo...
Tudo isso reflete o meu viver.
Um viver, consciente da saudade de ti.
Um viver que me diz: este é o seu lugar.

Um viver que fez uma cabana
Onde o infinito gélido do céu
Vem abraçar o meu coração.


rubo medina

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Infeliz


Feliz o homem, que te domina
Que lapida, teus sonhos
E na cama faz sexo
E descansa o mesmo sono.
Infeliz é meu desejo sem noção
Que me traz fantasias loucas.
Todas as noites com você
Mendigos são meus sonhos
Que suplicam para que seja
Real eu e você.
Solitária é minha cama
Que resmunga a falta do meu sono
Doida é minha boca
Que te xaveca, a me por em perigo
Maldita seja, a minha inveja
Desse homem feliz.

Pois sou infeliz.

*TULIO SENNA*

A CERTEZA DESSE AMOR


Mesmo que a distância se intervir entre nós,
E que os meus olhos
Não alcancem mais o deleite da tua presença,
Ainda assim, nada poderá me separar de ti.
Certo como cada amanhecer, é o nosso amor,
Um amor que é a luz do sol de verão,
O arco-íris que o divino pintor fez em cores deslumbrantes.
O luar cristalino,
O céu pontilhado de estrelas.
É puro, como o orvalho que beija a vegetação nas manhãs.

Mesmo que tempestades arrastem o mundo,
Que vulcões explodam em chamas a cada segundo,
Que soldados sejam exterminados em guerras sem fim,
Ainda assim, nada, nada te separará de mim.
Sob esse céu estrelado,
Esse céu que hipnotiza os meus olhos,
Nada roubará o meu amor de ti.


rubo medina

terça-feira, 21 de junho de 2011

COISAS DE MEU AMOR


Ser de primeira necessidade,
estar em estado de graça,
presença marcante, suavidade
no falar, elegância no olhar,
vício que jamais passa,
nem passará jamais,
Linda, mais linda, demais,
Um ode a vida mais viva,
Um verso, lábios a roçar
Toque de malícia, deusa-diva,
encanto a me encantar.
momento mais bonito,
meu delírio tropical,
tem um quê de natural,
e me deixa tão aflito,
uma afronta de mulher,
gosto quando vem despojada,
pronta para o que vier;
um século, sem voce, é nada,
tudo conspira, minha mente pira,
cogito te dar um infinito particular,
só voce e apenas voce me inspira,
viver não é preciso,
só preciso te amar!

[gustavo drummond]

TEU BEIJO


TEU BEIJO É IGUAL AO BOM VINHO,
QUE EMBRIAGA DE PRAZER,
QUANDO ACOMPANHADO DE UM CARINHO,
FAZ A ALMA RENASCER.

É UM BÁLSAMO QUE ALIVIA,
A DOR DA SOLIDÃO,
PREENCHE MEU SER COM ALEGRIA,
ENCHE DE PAZ MEU CORAÇÃO.

É SEMPRE A CHAMA INTENSA,
QUE ACENDE UM FOGO VORAZ,
APENAS UM NÃO COMPENSA,
SÓ UM NÃO SATISFAZ.

TEU BEIJO... É QUASE IMPOSSÍVEL EXPLICAR,
MAS, TÃO FÁCIL DE SENTIR,
BASTA DEIXAR A IMAGINAÇÃO VOAR,
TODA VEZ QUE TE VEJO SORRIR.

EDINALDO MIRANDA

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Vírus do amor


Foi criado um novo vírus,
o do amor.
Abra o arquivo de seu coração,
deixe que ele tome
conta de todo seu corpo
e contamine as outras pessoas.
Ele tem o poder de paralisar
tudo e deixar você
em êxtase,
abandone o sintoma
da tristeza e preencha todo
seu ser, com essa doce
palavra o amor.
Esse vírus elimina toda
sua fraqueza e transborda
emoção em uma escala
alucinante.
Ame somente ame, não deixe
que as tristezas destruam o vírus
do amor.
Porque ele faz de você uma sinfonia
onde os acordes de sua emoção,
baila na pureza de sua alma,
não se vacine contra esse vírus,
alimente-o e sentiras que tudo
a sua volta é uma pura melodia
do amor.

Rogério Miranda

PRESTE ATENÇÃO


Preste atenção,
Anote na agenda do seu coração
O meu nome, com a observação:
"Apaixonado por mim".

Peço que você ligue para mim
Assim, verá a minha reação,
Sentirá na minha fala,
O calor da minha emoção.

Saiba que meu coração
Descontrola-se ao ouvir sua voz,
Ela é suave como o ciciar
Da brisa a me acariciar,

É o amor a explodir da minha alma,
Pelo meu coração.
Sinto uma falta de calma
Tão grande a minha emoção!

Fico aqui a pensar no seu amor,
Uma louca paixão invadiu o meu ser,
Espero assim viver com a sensação
De uma nova realidade...

Sempre que me lembro de você,
Agita-se meu coração
É por isso que quando estou só
Não me sinto na solidão...

Tarcísio Ribeiro Costa

domingo, 19 de junho de 2011

A VOZ DO CORAÇÃO...


Quanto silêncio, no momento...
Em que te encontrei...
Estavas linda mais que o sol,
E nesse instante eu te beijei.
Da tua alma soaram
Aquelas três palavras:

"Eu te amo...”.
Amo-te com sofreguidão,
Pois não sou eu que falo
Mas sim a voz do meu coração.
A cada dia te amo mais
Tu és toda minha vida
Eu não esqueço jamais.

Tancredo Alves

Doce Menina (Brisa apaixonada)


Deixo-te ver as flores da saudade;
Do acalanto que já vens o bom posto
O licor, a luzir-me o doce rosto!...
Beija-me a boca entre a bela bondade.

Lá na esquina do amor: "Amo-te o véu!"
Viste o sol augusto que sente o lago;
Do palor sedutor que já me afago!
Sabes, ó flor eterna! Deu-me ao céu.

A bulir-me, que em cor não perde o mar?
Sim, E no teu licor que vês o anelo!...
Do licor aos meus prantos a vivê-lo.
Aquece-me os cantos que é do meu lar.

Podes amar-me os meus lírios do amor;
Se o sentimento olvidar-me os carinhos!
Hás de cessar-me todos os bons ninhos.
Lembro-me a tua noite... Como a flor!...

Se te cessar ao véu do alento a ti...
Que, a mim do peito vai sentir-me o lírio
Dos cantos que sentes o meu delírio;
Querida! Mas no amor já me senti!...

Ó sedução! Que sentes o meu canto!?
São os amores nus - como o prazer;
Beijar-me os lírios já vens dar-te ao ser,
São os delírios nus - como o acalanto.

Lucas Munhoz

sábado, 18 de junho de 2011

Você vai lembrar de mim


Você vai lembrar de mim quando a chuva cair
E eu te deixaria de novo sorrindo, longe assim
Suas lágrimas misturaram se com a água
Tornando se um imenso oceano de mágoa

Você vai lembrar de mim, da nossa história
Quando acordar de manha e não ver mais a vitória
Seus braços não vão mas me abraçar
E suas mãos em mim, não vão chegar

E sabe que também vou
Por toda minha vida
Por todos os meus minutos inúteis
Lembrar assim de você

Sua leve respiração, seus olhos caramelos tão doces
Não é tão inútil assim eu escrever
Tudo que um dia eu quis te dizer
Não pude antes, mas agora, vou viver...

Rafael Martins Rotta

MUSA DO AMOR


Sabes que te tenho em sonhos
Invades a inspiração de meus versos
Lá onde o cerne tece desejos

Viandante das alegorias profanas
Imolo teu ser, adormecido na ânsia
Amar-te ao longe na doce poesia

Mostras-me o quanto de ti posso ter
Ou debulho meu ser no ostracismo...

Tento no céu, querer-te fada, pois
A fêmea, eu tenho apenas em utopias...

Denise Severgnini

sexta-feira, 17 de junho de 2011

NOS MEUS SONHOS


Menina dos meus sonhos,
Dona do meu coração.
És o amor da minha vida,
Por ti tenho grande paixão.
Paixão que não cabe no céu, nem no mar,
Nem se esconde nas montanhas.
Mas que no coração, ferve como um vulcão.
Paixão que não é efêmera como as nuvens,
Paixão que não se revela.
Que camuflada está aqui, no meu coração.

rubo medina

ANJOS DE PURO AMOR!


ANJOS ABRAÇADOS EM NUVENS DE ALGODÃO,
VISLUMBRANDO SONHOS DE AMOR E DESEJOS,
ACOPLADOS E ENTRELAÇADOS POR SUAS ASAS,
COM SUAS ÁUREAS RESPLANDECENTES ALÉM DA VIDA...
AH! É UM AMOR MAIOR SUBLIME E DELICADO,
MAIOR QUE A PRÓPRIA ETERNIDADE...
VENCERAM A IMENSIDÃO DO MEDO E TODOS OBSTÁCULOS,
AGORAM FELIZES E PLENOS VOAM NAS ASAS DO VENTO,
EM ESPECTROS QUIMÉRICOS DE LUZES EM PROFUSÃO,
SEGUEM EM LENÇÓL ALVO DE PAZ,
ONDE DEUS OS ACOLHEU E ABENÇOOU!


(Rachel KeKa)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O belo olhar da nudez


Nua, gosto de ver-te o bom desejo...
À sedução do corpo, como a fome
Vejo-te o corpo fogoso, esse nome...
Cravado nos teus seios, mas sem pejo.

A vê-la a carne nua, como o beijo...
Que o teu deleite nu já me consome;
Falas a mim, que o corpo não vos tome?
Ama-me como a Loba, como o harpejo.

Amor, que és só minha como a nudez!
Sem me sentires o corpo da vida...
O meu amor, eis-me o olhar da mudez.

Quero-te! Vem lograr-me a carne nua!
Não ele! Vens a mim a flor vivida!
Sim! Só me queres como a bela lua.

Lucas Munhoz