quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Tu meu amor!


A loucura me beija,
Como uma amante esquecida.
Os olhos pintados de,
Mil e uma maneiras.
Os anjos caem do Céu,
Entanto nesta noite de verão.
Aqui mais, no meu coração só,
Ficou uma única estação.

A razão me abandona,
Cada vez mais baixo,
Sempre mais baixo,
Como me esquecer deste coração,
A minha mão no meu peito.
Um pensamento, de amor, a este coração,
Este coração que bate. Tanto por ti,
Eu já nem sei qual é a razão,
Eu sinto esta noite, esta morena.

Esse amor em que eu acreditei,
Tão forte e eternamente.
Esse amor não está aqui e,
Da minha vida, tu já partiste.
Tal um pássaro abatido em voo,
A morte, em um fio.
Eu não vejo hoje porque longe,
Mais do que o mal tranquilo.
O homem que eu fui era vil,
O homem aqui presente é são.

E finalmente poder partir um dia,
O tempo se suspendeu então,
E não faz mais o seu trabalho.
O esquecimento é uma utopia, sonhada,
Só me fez aniquile, e me subjugar,
Nestas águas de desassossego velejar,
Mas eu já não tenho mais rumo que o seu.

O amor divino é quase semelhante,
A uma grande molha e a chuva embora isto,
Às vezes ornamentada com granizes duros,
E que vos fere o fiel coração. Eu amo.

Mas então lembra-te que estes derretem,
Na água do amor por alguém só.
Então eu parto, nutrir as raízes,
Da fé. Então eu parto, eu parto,
Para voltar um dia depressa e amar...

Manuel Poète©

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