quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Chegou a Manhã!


Quando o sol nasce,
Luz cristalina,
A derramar o seu calor,
Como se num corredor,
Com janelas sem cortinas,
Cheio de pérolas cristalinas,
Brilhando luzindo,
Pulsando aquecendo,
Era na minha pele,
Doce de ser acariciado,
Com as tuas mãos,
Sinto, e transpiro,
Meu coração pulsar,
Querendo alcançar,
O centro desta chama,
Que queima tanto os meus olhos,
Encandeia ilumina a minha alma,
Na textura da tua pele,
Na loucura a que se refere,
Quero abrir-me, e então,
Sentir o sol a banhar,
Quando o meu corpo nu, indo a,
Derreter todo o frio,
Fino gelo que o cobre,
Aplaca em meus olhos, com medo,
A solidão me é um remédio amargo,
A correr como um véu, negro,
No meu coração destroçado,
Queria juntar os pedaços,
Desaparecidos pelo teu embargo.

Manuel Jacinto

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