terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

PONTO DE ENCONTRO


Há quem diga... Poeta escreva!
Há quem diga... Poeta rime!
Há quem diga... Poeta silencia!
Há quem diga... Poeta desenhe!

Silencio na alma que rima.
Silencio na alma que sonha.
Silencio na alma que outrora...
Foi o hino das andorinhas, cantando...
Em verões de perfumadas primaveras.

Deixai cair no manto da noite...
O cintilar de formosas estrelas!
Enquanto as nuvens escondidas...
Espalham-se na infinita luz de fina prata.

Aqui em meu cantinho solitário...
Vou curtindo com saudade...
A beleza de uma sinfonia no coaxar
Dos sapos namorando a lua...
Que garbosa mostra-se toda beleza...
Como se fora a dama da noite apenas nua!

Baroneto.

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