Senhora, buscai em meu corpo teu desejo louco,
sou homem não sou santo, a ti abro meu manto,
e se beberes na bruma da manhã desse prazer que não é pouco,
deitarei meu corpo em teu leito te causando espanto.
Em desalento, mesmo distante do legado em jeito,
faça de meu corpo tua moradia como febre em estadia,
lânguida, em minha pele com teus delírios me deito
e de belo grado te aninho em meu pulsante peito.
Sou teu pecado, não sejas mulher ternura,
na cama teus desejos recebo como tua melhor criatura
e pecai...muito... por prazer não perdes a candura.
Faça da carne a música como escultura bêbada
e do poema um rio solto em direção ao revolto mar
solte o leme da escuna...naufrague nas ondas desse lindo namorar.
Douglas Mondo
sou homem não sou santo, a ti abro meu manto,
e se beberes na bruma da manhã desse prazer que não é pouco,
deitarei meu corpo em teu leito te causando espanto.
Em desalento, mesmo distante do legado em jeito,
faça de meu corpo tua moradia como febre em estadia,
lânguida, em minha pele com teus delírios me deito
e de belo grado te aninho em meu pulsante peito.
Sou teu pecado, não sejas mulher ternura,
na cama teus desejos recebo como tua melhor criatura
e pecai...muito... por prazer não perdes a candura.
Faça da carne a música como escultura bêbada
e do poema um rio solto em direção ao revolto mar
solte o leme da escuna...naufrague nas ondas desse lindo namorar.
Douglas Mondo
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