Quero tocar-te, por favor,
teus lábios carnudos!
Beijar-te, faminto
teus seios desnudos.
Despudoradamente,
feito o sol no poente
Que toca entre serras a
tarde dormente!
Ela geme na relva,
fêmea perfumosa,
com o cheiro de mil jasmins
e o perfume das rosas.
Quero beijar-te, assim,
com ternura e paixão!
Feito a lua debruçada no chão ...
Mais que a mim,
com minha alma de toda amplidão.
Feito as estrelas do céu,
amantes da escuridão!
Amar-te, feito o vento ...
que beija as flores perdidas,
da natureza, raparigas,
das encostas, ribeirinhas!
Que teu cabelo desalinha,
devasto, amante das ilhas.
Cigano, amante das trilhas ...
Tocar-te, feito um rio,
que manso, beija as encostas.
No amor mais lindo que possa!
Feito a calmaria dos lagos
a mansidão das planícies,
a noite em silêncio , só nossa ...
No amor mais lindo que viste!
José Geraldo Martinez
teus lábios carnudos!
Beijar-te, faminto
teus seios desnudos.
Despudoradamente,
feito o sol no poente
Que toca entre serras a
tarde dormente!
Ela geme na relva,
fêmea perfumosa,
com o cheiro de mil jasmins
e o perfume das rosas.
Quero beijar-te, assim,
com ternura e paixão!
Feito a lua debruçada no chão ...
Mais que a mim,
com minha alma de toda amplidão.
Feito as estrelas do céu,
amantes da escuridão!
Amar-te, feito o vento ...
que beija as flores perdidas,
da natureza, raparigas,
das encostas, ribeirinhas!
Que teu cabelo desalinha,
devasto, amante das ilhas.
Cigano, amante das trilhas ...
Tocar-te, feito um rio,
que manso, beija as encostas.
No amor mais lindo que possa!
Feito a calmaria dos lagos
a mansidão das planícies,
a noite em silêncio , só nossa ...
No amor mais lindo que viste!
José Geraldo Martinez
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