sábado, 8 de setembro de 2007

Rosas brancas


Uma pequena rosa branca

Enquanto a tempestade brame,
Ondas de destruição, rugem,
Tumultuosas ventanias cavalgam,
Uma rosa branca, singela, permanece em pé…

Sente a dor à sua volta,
O grande vazio, as tormentas,
As ciladas enganosas,
Mas ela, não se curva…

Pura, é essa rosa branca,
Na escuridão terrena,
Calma e força eterna,
Nas noites que doem tanto…

Não te vejo, rosa branca…
Estás tão longe de mim.
Procuro-te… quero proteger-te…
Mas só posso sussurrar-te…

Então, envio-te as palavras
E o meu coração de sonhador…
Que te ajudem, que te amparem…
Tenho esperança de te ver.

Continua forte, pequena flor.
Deixa o coração libertar-se…
E, enquanto tu quiseres…
Eu continuarei a falar-te…

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