Anotações do Palmeirao: Poesia de Amor

domingo, 9 de setembro de 2007

Poesia de Amor

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Quando a esmola é muita, até Santo desconfia...
Para bom entendedor, meia palavra basta...
Casa onde não há pão, todos ralham e ninguem tem razão.
Quem tem amigos, não morre na cadeia.
Quem tem sorte ao jogo não tem sorte aos amores.
Mãos frias, coração quente, amor para sempre.
Amor com amor se paga.
Quem vai á guerra, dá e leva...
Quem compra terras, compra guerras.
De génio e de louco, todos temos um pouco.
Com papas e bolos se enganam os tolos.
Viver não custa, custa é saber viver.
Tão ladrão é o que vai á horta, como o que fica á porta.
Quem não sabe, é como quem quem não vê.
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades.
Pelo S. Martinho, vai á adega e prova o vinho.
O trabalho é a fonte de todas as riquezas...
Aguas passadas não movem moinhos...
Depressa e bem, há pouco quem...
Quem ri por ultimo, é que ri melhor...
Devagar se vai ao longe...
Entre marido e mulher, ninguem mêta a colher.
Quem vê caras, não vê corações...
Flor ao peito, asno perfeito.
Quem tem boca vai a Roma.
Em casa de ferreiro espeto de pau.
Gato escaldado da agua fria tem medo.
Presunção e agua benta, cada um toma a que quer...
Se Maomé não vai á montanha, vem a montanha a Maomé.
Deitar cedo e cego erguer, dá saude e faz crescer
Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é burro ou não sabe da arte.
Mais cego é aquele que não quer ver.
Mais vale sê-lo que parecê-lo.
Mais vale um passaro na mão do que dois a voar.
Para grandes males, grandes remédios.
Abril aguas mil.
Quem canta seus males espanta.
Depois da tempestade vem a bonança.
Não te rias do vizinho que o teu mal vem a caminho.
Os cães ladram e a caravana passa.
Candeia que vai á frente alumia duas vezes
Em terra de cegos quem tem olho é Rei.
Quem semeia ventos, colhe tempestades.
Há males que vêem por vem.
Um mal nunca vem só.
Tristezas não pagam dividas.
Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe.
Quem conta um conto, acrescenta um ponto.
Por morrer uma andorinha não acaba a primavera.
Não há sabado sem sol, domingo sem missa e segunda sem preguiça.
Olho por olho, dente por dente.
O seguro morreu de velho.
Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.
Roma e Pavia não se fizeram num dia.
Quem com ferros mata, com ferro morre.
Deus perdoa todo o mal que faz pelo bem que sabe.
Agua mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
Não há duas sem três.
Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguem.
A casamentos e batizados só vão os conviados.
Patrão fora dia santo na loja.
Grão a grão enche a galinha o papo.

Anotações do Palmeirao

domingo, 9 de setembro de 2007

Poesia de Amor

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