Meu amigo, por favor, não fales,
nem desse amor me dê detalhes.
Esse amor, que por certo, não é meu.
E sentes por alguém, que não sou eu.
Meu amigo, por favor, não digas
quantas vezes a beijaste,
nem me fales das intrigas,
que, às vezes, provocaste.
Poupa-me desse vil castigo,
de não tê-lo aqui comigo,
de levar a minha vida a esmo
por não poder fazer-te o mesmo.
Meu amigo, por favor, não comentes
o quanto tu a amas e o que sentes.
Fazes-me padecer, assim, em vida
por esta chama não correspondida.
Meu amigo, por favor, entendas
que os quero muito, mas muito felizes.
Ao mesmo tempo, compreendas,
que me machucas, a cada frase que dizes.
Sei que não tens essa culpa.
Eu é que te peço desculpa,
por quebrar um acordo feito:
seríamos apenas amigos do peito.
Meu amigo, por favor, não rias
deste coração desleal que me traiu.
Criando sonhos e fantasias,
por alguém que nunca me viu.
E transformou levianamente
o que deveria ser apenas amizade,
nesse meu amor inconsequente,
que viverá na eternidade.
Silvia Munhoz
nem desse amor me dê detalhes.
Esse amor, que por certo, não é meu.
E sentes por alguém, que não sou eu.
Meu amigo, por favor, não digas
quantas vezes a beijaste,
nem me fales das intrigas,
que, às vezes, provocaste.
Poupa-me desse vil castigo,
de não tê-lo aqui comigo,
de levar a minha vida a esmo
por não poder fazer-te o mesmo.
Meu amigo, por favor, não comentes
o quanto tu a amas e o que sentes.
Fazes-me padecer, assim, em vida
por esta chama não correspondida.
Meu amigo, por favor, entendas
que os quero muito, mas muito felizes.
Ao mesmo tempo, compreendas,
que me machucas, a cada frase que dizes.
Sei que não tens essa culpa.
Eu é que te peço desculpa,
por quebrar um acordo feito:
seríamos apenas amigos do peito.
Meu amigo, por favor, não rias
deste coração desleal que me traiu.
Criando sonhos e fantasias,
por alguém que nunca me viu.
E transformou levianamente
o que deveria ser apenas amizade,
nesse meu amor inconsequente,
que viverá na eternidade.
Silvia Munhoz
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