quisera não sentir essa dor
em pleno calor de verão;
primavera quente,
perfumando a estação;
teu sabor impregnado
em cada lágrima de
vida, amor e aflição.
quisera não ouvir essa dor
enquanto meu olhar te procura
na lua que se esconde
nas estrelas com doçura
mar com ondas agitadas
amar-te na minha loucura
que é lucidez e mais nada.
quisera calar essa insônia
na madrugada acordada
grito de amor e dor
toda minha escalada
ouvindo o canto dos pássaros
sorrindo chora meu pranto
coração em descompasso.
Marisa de Medeiros
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