terça-feira, 6 de novembro de 2012

Amar-te no tempo...



solidão acentua tua presença;
amarga doçura da paciência
tão impacientemente ausente;
coração que sente, se
emociona e detona
lágrimas largas, grossas
como a delicadeza de
sentir-te em mim na leveza
e suavidade de amar-te;
fúria insegura na
miragem do espelho,
no tempo prisioneiro,
livre e perigosamente
dependente do amor
latente sem precedente;
solidão ou solitária,
decididamente não cabe
com o estado de ser e estar
apaixonadamente como
sempre e nunca mais;
te faço amor, com amor
preenchendo os
espaços vazios
dentro de mim quando
a dor se aproxima.


Marisa de Medeiros


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