sábado, 10 de novembro de 2012

O DEUS DO AMOR



Ah o amor!
Esse ser concomitante
De asas infintas
Ligadas a eternidade
Nos prega peças tão traiçoeiras!

Arriscando-nos por caminhos tão intensos
De emoções fortes
E paixões proibidas
Das quais tememos
E amamos
Porque somos melhor
E o mundo torna-se mais colorido
Com esta lavra chamada amor

E então,
Tantos versos se colorem
Rasgando o ar do presente
Nos remetendo ao para sempre
Na certeza de um beijo
De mãos dadas a felicidade

E nosso amado,
Tornando-se sagrado
Faz-nos perceber
Em sua face
Um espelho da bondade
Acariciando nossos corações

E então esperamos
Que envelheçamos juntos
De mãos até velhice
Em estradas de sabedoria
Que nos guiarão até lá...

E faz-se o amor
Um Deus a parte,
Encantando-nos com sua arte
Ao elevar-nos
Acima de todos os mortais!

Somos vítimas felizes de sua destreza
Esmerando-nos com proezas
Para viver
E ser
Amantes enamorados
Desse príncipe encantado
De nome doce,
Chamado amor.


Clarice Ferreira

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