Deste dia guardo,
Uma lembrança deslumbrada divina,
Ambos combinamos ligeiros,
Nesta floresta russa e ouro,
Do fim do verão, início do Outono.
Nossos passos sobre o solo duro,
Já as árvores perdiam suas folhas.
E nos nossos olhos brilhava o amor,
A nossa vontade de se reunir em um ser,
Nossos desejos levavam-nos para adiante!
Na bruma ligeira que se elevava,
Nossos olhos se aproximaram de repente,
As nossas bocas uniram-se num beijo,
Um tapete de folhas nós acolhe.
As árvores foram as testemunhas mudas,
Nossa sensualidade, nossos delírios amorosos,
Os vigias nossos suspiros de êxtase,
O vento que cantou para nós a sua melodia!
Manuel Poète©
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