sexta-feira, 18 de março de 2011

Poemeto sensual (A flor ardente)


Uma mulher ardente sem pudor;
A flor nua, em teus lindos nomes.
Os seios nus. Em doces lumes...
Uma donzela quente ao licor.
O arrepio de fel, és tão linda...
Envolves o roupão molhado,
A pele úmida. Em mar ousado;
Amassa o roupão em doce vinda
Banhas o corpo nu sem veste;
Em fogo ávido, em forte peste.

O ardor da flor em nudez,
Como a mulher ardente e bela
O corpo molhado, em mudez.

Lucas Munhoz

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