Um olho do azul olhava
Entre nuvens bem altas
Como abismo do dia
Se te conheço o brilho
Que enche de excitação
A mente formosa
Que os gestos enfeita
Nua jóia inclemente
És muito mais que paixão
Na volúpia da posse
Há o rastejar furioso
Do calafrio pela espinha
Ao infinito suspiro
Nada esse instante supera
Tal respirar na boca
Se o desejo cresce no corpo
De ver-te como estás agora
Sensualidade tépida na tez
À maneira que o poeta adora
Miguel Eduardo
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