sexta-feira, 4 de março de 2011

Em uma noite qualquer...


Eu vi, vi sim
Chegares aos poucos
Ficaste a porta
Não bateste
Nem paraste ao entrar
Foste entrando sem pedir

Parada fiquei igual a gelo
Não pude respirar, sufoquei-me
Subiu-me um grito de loucura
Sabor doce como mel a escorrer
Percorreu-me o corpo já lânguido
Um sopro de amor e paixão

E agora estou aqui
Sem portas ou janelas
Para ir e nunca voltar
Nada de retornos ou desvios
Tenho que seguir em frente
Onde vou assim, já nem sei...

Mary Schmidt

Sem comentários: