quarta-feira, 2 de março de 2011

A Passarela da minha Vida!


Passas lentamente,
Como o tempo...
E nessas frias,
Passarelas tão sem vida,
Vais desfilando a noite...

Esta mágoa que me,
Supera atormenta os,
Meus medos e enfraquece,
As minhas certezas, depois,
Violentas as minhas penas.

Sabes eu tentei entender,
Cada minuto teu. Tentei,
Esquecer o quanto este,
Silêncio dói no meu peito.

Correr ao encontro do vento,
E reviver os meus tormentos,
É viver... Esses meus momentos,
Que estão guardados...
Lacrados...
Secretamente bem escondidos.

Eu quero te dizer: Que o meu,
Peito agora é todo uma desilusão,
Que não há nada hoje mais para, lamentar,
Além da mágoa e de chorar.
Por assim te amar e nem te confessar...

E deixamos o não dito por dito …
Ou antes, o sentido por não dito…
No qual cessamos de sermos nós mesmos,
Tornar-nos algo de mais diferente…
Algo de tão diferente…
Amar e depois sofrer,
Porquê dar assim tanta importância,
Ao Amor em Silêncio....

Manuel Poète©

Sem comentários: