segunda-feira, 5 de novembro de 2007

PROCURO-TE


Nos bares da vida
Em cada esquina
Procuro-te meu anjo
Na estrela que brilha
Na multidão
No tumulto do trânsito
Nas ondas do mar
Sem encontrar
Indago
Onde estás?
Combalida, desnorteada
Sigo meu caminho
Desvanecendo no vinho
A dor
Que minha alma padece
Já não me vejo
Nem sei mais quem sou
Deveras em ti penso
A mim esquecendo
Sabes, te desejo
Foges
Faz arder meu coração
Em meio a tanta gente
Sofrer de solidão
Se acaso uma lágrima
Dos meus olhos singrar
Perdoa-me anjo
Triste sina é amar
Não ser amada

( Autor desconhecido )

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