(...) madrugada ansiosa,
planos, insônia,
exaustão de mim;
imaginação agitada,
cartas rasgadas que
gravadas na memória,
ecoam no coração
que sabe tudo,
ora, não sabe nada;
redemoinho no moinho
dos ventos uivantes,
barco sem navegante,
dúvidas, insegurança,
incógnitas e medos;
não sei me esconder da
dor nem do amor;
sonhar, sofrer e querer
no desvelo da esperança;
silhuetas se acentuam e
atuam na calmaria;
felicidade é essa lágrima
que cai na alma,
apontando o sol nascente
e a brisa alisa e desliza
na vontade e liberdade
de acreditar no poder do
amor que grita forte
dentro de mim na
tempestade da emoção,
no canto dos pássaros
iluminando mais um dia
colorido de você.
Marisa de Medeiros
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