quinta-feira, 15 de agosto de 2013

De amar assim...



(...) essa saudade,
notadamente invade e
cabe nas redondilhas da
vida, sem vida para tristeza
porque faz parte da
beleza de amar e vai
crescendo, fazendo história
escrevendo capítulos,
recapitulando os sentidos,
doce grito, amargo alarido;
contém e está contido no
sonhar contigo, incontido
desejo de provar teus beijos
ávidos de mim; somar e
repartir esse fogo, ardendo
vontades, aquecendo
fantasias e verdades,
desnudando carícias,
delícias de amor,
manhas e manias,
repaginando, amando,
constando em laudas d'alma,
nas canções dos pássaros,
no paraíso do nosso espaço,
no compasso descompassado
do coração apaixonado.


Marisa de Medeiros


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