Ano após ano entre grades
Como no Carmelo os frades
Eu, prisioneira em reino distante,
Ansiava liberdade a todo instante.
Foi quando então nada se esperou
Um cavaleiro templário se avistou
Tirou-me da prisão e em sua companhia
Tornei a ver os campos e a luz do dia.
Fomos viajando e ele veio a me dizer:
- ''Aventuras e guerras quero esquecer!
Nisso já estive tanto! Enfim chegou a hora
De deixar a espada e desposar a senhora!''
Casamos-nos no Solstício de Verão
A meu doce cavaleiro devotei fiel paixão
Mesmo que não chegue a se tornar rei
A nobreza de seu coração sempre cantarei.
Pois bardo também é uma mulher
Que se inspira no amor o quanto puder
Pra entregar ao amado belas canções
E tocar intensamente suas emoções...
Dama de Rohan
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