(...) e a alma revela
a luz de velas, na
penumbra, uma
silhueta se faz aquarela;
bela e primorosa
esquenta lenta e
poeticamente esperta;
espreita com emoção,
dupla sensação de
unidade na dualidade
perfeita, encontro de
almas imperfeitas,
apaixonadas, amantes;
e, sob a luz do luar
amor a céu aberto;
estrelas brilham e
cobrem o infinito
sobre o nosso amor;
ardente como sol de
verão, numa primavera
perfumada, colorida de
prazer, suor e paixão.
Marisa de Medeiros