terça-feira, 4 de janeiro de 2011

meu doce amor


Vem... beija-me os lábios...
Invade-me com tua língua...
Me rompe as defesas frágeis...
Estamos sozinhos, no silencio
desse momento de um eterno breve...
Corpos suados, entrelaçados...

Minha alma esta nua...
Vem me sacia essa paixão...
Embriaga-me em teu êxtase louco...
Tira-me o sossego, arranha-me a nuca...
Não me negue essa entrega...
Arranca-me do peito o prazer contido...
Com teus movimentos certeiros...
Miro-te a expressão insaciável...
Que estampa em teus olhos
o desejo lascivo de homem no cio...

nossos corpos, transbordam elétricas
correntes que inundam dimensões
sem fim em eternas explosões de
prazer quântico rompendo as
barreiras do espaço-tempo...
Saciados nos deitamos abraçados...
Almas de intenso brilho...
A encandear estrelas com
a beleza de nossa luz que nenhuma
delas nunca antes viu...

( Autor desconhecido )

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